1.ª jornada: Sporting 3-2 Vizela
A primeira jornada foi uma verdadeira montanha-russa de emoções para os adeptos do Sporting. O bis de Vitktor Gyökeres no espaço de um minuto (14 e 15) deixou as bancadas de Alvalade com água na boca, mas o empate conseguido pelo Vizela no segundo tempo (Essende e Nuno Moreira marcaram aos 75 e 77 minutos) fez levantar um véu de frustração.
Quando o empate parecia o resultado mais provável, eis que Paulinho marcou o golo da vitória aos 90+8 minutos. Um triunfo da resiliência e que definiu o tom para o que viria a ser a temporada.
13.ª jornada: Vitória SC 3-2 Sporting
Depois de 10 jornadas em que só o SC Braga tinha conseguido travar os leões (2-2), o Sporting chegava a uma fase decisiva da temporada. As visitas a Benfica (2-1) e Vitória SC (3-2) acabaram por trazer as duas únicas derrotas do campeonato até ao momento.
Em Guimarães, num terreno tradicionalmente difícil, o Sporting nunca pareceu conseguir controlar a equipa vitoriana. Gonçalo Inácio abriu o ativo, mas Tiago Silva empatou num penálti provocado por Antonio Adán. Nuno Santos ainda respondeu ao tento de André Silva, mas Dani Silva, a 10 minutos do fim, acabou por selar o desaire leonino.
Levantavam-se algumas questões antes da receção ao FC Porto (que acabou por dar vitória).
28.ª jornada: Sporting 2-1 Benfica
O próprio Rúben Amorim já assumiu que foi o jogo do título. Depois de uma partida menos conseguida na Luz, mas onde conquistou a passagem à final da Taça de Portugal, o Sporting recebia o Benfica na 28.ª jornada do campeonato e com hipótese de dar um passo importante rumo ao título.
Geny Catamo acabou por ser o herói, em mais um jogo difícil. Um golo a abrir (1 minuto) e um golo a fechar (90+2 minutos) do moçambicano que se tornou no dono da faixa direita permitiram a Alvalade festejar e, talvez pela primeira vez esta temporada, pensar seriamente no título de campeão como hipótese.
20.ª jornada: Famalicão 0-1 Sporting
Sim, não está a ler mal. O Sporting disputou a partida referente à 20.ª jornada entre as rondas 29 e 30, depois da visita a Famalicão ter sido adiada na sequência de um protesto policial.
As circunstâncias mudaram radicalmente. O primeiro Famalicão que o Sporting ia defrontar era uma experiência de João Pedro Sousa, que ia usar pela primeira vez o esquema de três centrais, numa tentativa de inverter a fase descendente da época. Agora era um Famalicão em crescendo, sob a batuta de Armando Evangelista.
Em fevereiro, Frederico Varandas tinha dito que o objetivo era chegar à nova data do jogo na frente do campeonato. O primeiro objetivo tinha sido alcançado: quatro pontos de distância para o Benfica. Tornaram-se sete depois do golo solitário de Pedro Gonçalves, num terreno tradicionalmente difícil.
31.ª jornada: FC Porto 2-2 Sporting
Começámos com um duelo de resiliência, terminamos com outro. Semana de clássico é sempre de tensão, mas este foi disputado sob circunstâncias especiais: o FC Porto em período eleitoral, que ditou o fim de um reinado de 42 anos de Pinto da Costa, o Sporting a tentar lidar com o erro de Rúben Amorim, apanhado a viajar para Londres durante a folga para negociar com um emblema inglês (presume-se o West Ham).
A partida começou mal. Gonçalo Inácio como ala esquerdo, Ousmane Diomande como central à esquerda, Viktor Gyökeres no banco de suplentes e o FC Porto a vencer por 2-0 ao intervalo.
Foi já no final, com o onze mais habitual, que o Sporting não virou a cara a luta e conseguiu um importante ponto no Dragão, com um bis de Viktor Gyökeres, a figura deste campeonato. Foi o último grande obstáculo dos leões no caminho para a glória.