Tiger Woods diz que o seu corpo "está bem" antes do seu terceiro PGA em Valhalla

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Tiger Woods diz que o seu corpo "está bem" antes do seu terceiro PGA em Valhalla

Woods tem história no Valhalla
Woods tem história no ValhallaReuters
Tiger Woods voltou a competir no Valhalla Golf Club, em Louisville, na Califórnia, pela terceira vez, com o PGA Championship desta semana destinado a ficar algures a meio do caminho dos seus dois primeiros títulos.

Em 2000, Woods foi o autor de um dos seus títulos mais memoráveis quando ultrapassou Bob May num duelo na ronda final que incluiu um playoff de três buracos.

Numa cena que veio a definir a determinação inabalável de Woods, o 15 vezes campeão de Major marchou atrás do seu longo putt no primeiro buraco de playoff em Valhalla, com um dedo indicador apontado, que exigia que a bola entrasse no buraco. Ela obedeceu.

Quando Woods bateu no seu putt curto vencedor para selar o segundo título consecutivo, de um total de quatro títulos do PGA Championship, e deu um aperto de punho giratório, a sua marca registada.

"Foi uma semana divertida e um momento inacreditável, na verdade", disse Woods.

Woods falou sobre a passagem da tocha que ocorreu nesse evento de 2000, quando jogou as suas duas primeiras rondas com Nicklaus, que estava a jogar no seu último PGA Championship. Nicklaus não conseguiu passar o corte.

Woods também estava à procura do seu terceiro título consecutivo de Major nesse ano, depois de ter ganho o US Open e o Open Championship.

Woods não só se tornou o primeiro a ganhar três "majors" num ano civil desde Ben Hogan em 1953, como também completou três quartos de uma série de quatro títulos consecutivos. Ganhou o Masters em 2001 para chegar aos quatro majors em quatro tentativas, num feito que viria a ser apelidado de "Tiger Slam".

"Bem, lembro-me da pressão que senti", disse Woods sobre a sua tentativa de igualar Hogan.

"O verão foi um turbilhão. Eu estava a jogar bem", recordou.

Mas com os altos, houve os baixos. A participação de Woods no PGA de 2014 em Valhalla foi marcada por problemas nas costas, pois perdeu o cut com 6 acima do par. Nessa altura, já tinha sido submetido a uma intervenção nas costas e a sua coluna acabou por ser fundida.

Os problemas de lesões estavam a começar a apanhar um jogador que transcendeu o golfe.

"Ao entrar em 14, não me estava a sentir muito bem", disse Woods.

"Vou sentir sempre dores e rigidez nas costas, mas não faz mal. Só preciso que outras partes do corpo comecem a sentir-se melhor", acrescentou.

Ninguém sabe onde é que Woods pode levar o seu jogo esta semana. O seu acidente de viação em fevereiro de 2021, e a subsequente grande cirurgia à perna direita, deixaram-no a tempo parcial em digressão.

Esta semana será o terceiro torneio do ano para Woods. Retirou-se do Genesis Open, perto de Los Angeles, em fevereiro, após uma ronda, devido a doença, e passou o cut no Masters, no mês passado, antes de terminar em 60.º lugar, com 16 pancadas acima do par. Foi o último entre todos os concorrentes que jogaram as quatro rondas.

"Sim, o meu corpo está bem. É o que é", disse Woods.

"Gostava que o meu jogo estivesse um pouco mais afiado. Não tenho muitas repetições de competição, por isso tenho de confiar nas minhas sessões de treino e em fazer as coisas (de reabilitação) em casa ou aqui no local. Mas, no final do dia, preciso de estar pronta mental e fisicamente na quinta-feira. E estes dias (iniciais) de treino no campo de golfe... fazem com que tudo isso seja feito mais cedo para que me possa concentrar literalmente em jogar e planear a minha volta", explicou.

Woods continua a ter uma grande afluência de público, mesmo quando o seu nível de jogo diminuiu. Mas ele não encara as suas presenças nos majors como meramente simbólicas. Woods mantém-se firme na sua convicção de que ainda pode ganhar torneios.

"Ainda consigo dar tacadas", disse Woods.

"A dificuldade que enfrento no dia a dia e a recuperação dos treinos ou de me esforçar nas competições é que são as dificuldades que tenho de contornar. Viu-se isso em Augusta. Estava lá mesmo ao fim de dois dias e não me saí bem no fim de semana", explicou.

Mesmo enquanto Woods faz tantas voltas de competição quanto a sua perna lhe permite, está a planear ativamente o futuro.

Além dos interesses comerciais, Woods continua a prestar alguma atenção ao seu lado competitivo. Poderá vir a ser o próximo capitão dos Estados Unidos na Ryder Cup de 2025, que terá lugar no Bethpage Black Course em Farmingdale, N.Y.

"Ainda estamos a falar", disse Woods.

"Não há nada que tenha sido confirmado ainda. Ainda estamos a pensar no que poderá acontecer e também se tenho ou não tempo para o fazer. Estou a dedicar muito tempo ao que estamos a fazer com o PGA Tour. Não quero (assumir) o papel de capitão se não o puder fazer", acrescentou.