Swiatek disse que passou os dois primeiros dias em Roma a "comer" depois de ter superado "a final mais intensa e louca" para vingar a sua derrota para Aryna Sabalenka na final de Madrid do ano passado, com uma vitória de três horas e 11 minutos na capital espanhola, no sábado.
A tricampeã do Open de França afirmou que as jogadoras sentem-se pressionadas pelo formato alargado do Masters, que se estendeu a quase duas semanas e deixa pouco ou nenhum tempo para a recuperação física e mental.
"Em geral, o circuito está a tornar-se cada vez mais exigente devido à duração dos torneios e a todas estas regras obrigatórias, tanto na ATP como na WTA", afirmou Swiatek.
"Em termos de calendário, o planeamento vai ser mais importante, por vezes até (faltando) alguns torneios que são importantes para nós, para estarmos prontos para o próximo", assumiu.
A primeira cabeça de série fará a sua estreia em Roma na segunda ronda, depois de um bye, enfrentando a americana Caroline Dolehide.
Swiatek, que venceu as edições de 2021 e 2022 no Foro Itálico, antes de ser eliminada há um ano nos quartos de final, para a eventual campeã Elena Rybakina, disse que a pressão do calendário sobre as jogadoras pode ser enorme.
"Mesmo que eu ganhe (um torneio), isso não fica na minha cabeça. Celebro um dia e depois vou para outro torneio... na minha cabeça. Não temos tempo para descansar bem. Temos de aproveitar estes dias (entre torneios longos) e tratá-los um pouco como dias de folga", explicou.
"Estes torneios são mais longos e não é possível ter dias de folga (como) antes, por isso às vezes temos de os ter durante", acrescentou.
A ex-campeã disse estar feliz por estar em Roma, onde o jogo de abertura foi interrompido durante cerca de uma hora devido à chuva fraca.
"Estou feliz por estar aqui porque gosto muito disto. Passei os dois primeiros dias a comer ", brincou a polaca.
"Já treinei hoje de manhã. De certeza que é um desafio adaptar-me. Mas é bom ter problemas como este", afirmou.