Recorde as incidências da partida
Os uruguaios começaram a sua campanha de forma brilhante, assustando a segunda equipa da França antes de perderem por 27-12, e foram igualmente competitivos na derrota por 38-17 contra a Itália.
O jogo que eles - e os adversários - descreveram como a final do Mundial foi contra a Namíbia, e foi um jogo brilhante, que venceram por 36-26, marcando quatro ensaios ao longo do caminho.
Uma multidão de quase 50 mil pessoas compareceu à partida, um número destacado pelos organizadores do torneio como um exemplo de como os neutros compareceram em peso, até mesmo para um jogo envolvendo duas nações menores.
O Uruguai começou bem contra a Nova Zelândia, frustrando os ilustres rivais enquanto tentava manter a sequência de marcar pelo menos dois tries em todos os jogos do Mundial.
A barragem rompeu-se depois de 20 minutos e os All Blacks assumiram o comando total, marcando 11 tentos, mas o Uruguai nunca parou de atacar e nunca deixou de pegar a bola com força quando a tinha, mesmo quando não conseguiu marcar um ponto pela primeira vez em 19 partidas num Campeonato do Mundo.
"Estou muito orgulhoso dos jogadores e da equipa", disse o treinador Esteban Meneses.
"A Nova Zelândia é a melhor equipa do mundo e jogámos bem nos primeiros 20 minutos. Adoro a paixão dos jogadores, é incrível. Eles jogam com o coração. São muito bons jogadores e muito boas pessoas. Gosto muito deles. Acho que a forma como dão a vida pela camisola, pelo jogo e pela equipa, é o que vou levar deste Mundial", acrescentou.
O capitão Andrés Vilaseca também se mostrou otimista.
"Hoje enfrentámos a melhor equipa do mundo e, por vezes, temos de continuar a esforçar-nos e a dar o nosso melhor", afirmou.
"O cansaço, tanto físico como mental, começou a fazer a sua parte, mas podemos estar muito orgulhosos de nós próprios. Acho que fizemos um Campeonato do Mundo fantástico. Jogámos contra a França, a Itália, a Namíbia - que vencemos - e agora contra a Nova Zelândia, a melhor equipa do mundo. Trata-se de aprender e tentar dar o nosso melhor e tentar fazer crescer o desporto no Uruguai. Tem sido incrível", confessou.
Como quase todos os treinadores de seleções da segunda divisão, Meneses encerrou a entrevista com o já conhecido, mas destinado a ser ignorado, apelo.
"O que precisamos para continuar a progredir e a crescer é poder disputar mais partidas contra seleções do primeiro escalão", apelou.