Hóquei em patins: As reações dos treinadores de Sporting e Oliveirense (2-1)

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Hóquei em patins: As reações dos treinadores de Sporting e Oliveirense (2-1)

A festa dos jogadores do Sporting
A festa dos jogadores do SportingSporting CP
O Sporting fez valer a sua eficácia para conquistar o seu quarto título de campeão europeu de hóquei em patins, ao vencer a Oliveirense, por 2-1, na final da Liga dos Campeões disputada no Porto.

Alejandro Domínguez (treinador do Sporting):

“Estive na pele da Oliveirense por várias vezes e sei aquilo que se sente e o quão duro é. Eles ficaram com cara amarga, mas merecem o nosso reconhecimento. São uma grande equipa e fizeram um grande trabalho."

"O clube, em nome do Miguel Afonso (vogal da direção para as modalidades) e do diretor desportivo Quim Pauls, confiou em mim há algum tempo, mesmo sabendo que eu tinha uma situação pessoal muito complexa e que iríamos passar quase um ano e meio duro."

"Faltei a muitos jogos devido a um problema pessoal e não foi nada fácil conciliar a minha vida pessoal com a vida profissional. Este foi o melhor tributo. Estou agradecido, porque, em qualquer outra circunstância e clube, este percurso poderia ter acabado muito antes."

"O Ferran Font não competiu hoje e foi duríssimo para ele, mas o capitão (Ângelo Girão) ofereceu-lhe a possibilidade de levantar o troféu. É uma equipa especial e agradeço que continuem a acreditar em mim. Estou feliz, porque o Sporting desfrutará desta conquista."

"O planeamento do jogo era muito sensível para nós. Passava por controlar as opções de ataque, os bloqueios e o um contra um, até porque a Oliveirense é a equipa que melhor finaliza as ocasiões em superioridade numérica. Por outro lado, nunca jogamos com um interior fixo, mas hoje fizemo-lo. O guarda-redes deles (Xano Edo) sente-se cómodo com remates de longe, pelo que o objetivo tático era mantê-lo debaixo dos postes. Saiu bem."

"Não houve grandes diferenças. Houve momentos em que estivemos bem ofensivamente, mas, em outras fases, a equipa só se dedicou a gerir sem muita vocação ofensiva. De qualquer maneira, além da filosofia e do modelo de jogo, estas finais têm de ser ganhas."

"O título é muito importante, mas secundário, tendo em conta o que vivi neste clube. Não quero falar muito disto, porque me vou emocionar. O que vivi aqui dentro é irrepetível. É fantástico pôr a cereja no topo do bolo, mas o principal é esta passagem pelo Sporting”.

Edo Bosch (treinador da Oliveirense):

“Parabéns ao Sporting. Acho que foi uma grande final, na qual houve vezes em que estivemos por cima e outras por baixo. Fizemos um grandíssimo jogo. Disse aos meus jogadores que, se eles estivessem a levantar o troféu, era muito merecido, porque deram tudo. Faltou esse pormenor que é preciso numa ‘final four’. Ontem tinha estado do nosso lado, mas hoje não esteve a nosso favor."

"Se agora voltássemos a jogar, não alterava nada daquilo que fizemos. Tenho um orgulho imenso. Eles têm de sair do pavilhão com a cabeça muito levantada, porque não é fácil para uma equipa que leva nove meses de trabalho competir contra outra equipa que tem historial e anos de trabalho. Lutámos cara a cara e faltou-nos muito pouco (para vencer)."

"Agora, temos de recuperar. Não é fácil perder uma final, mas estes jogadores são muito grandes e autênticos profissionais. É lógico que nos vai custar a superar este golpe, mas estaremos preparados no domingo para voltar a defrontar um grande adversário como o Óquei de Barcelos (em casa, no primeiro jogo dos quartos de final do play-off da fase de apuramento do campeão nacional) e colocar o mais alto possível o nome da Oliveirense”.