O caso envolve a equipa nacional canadiana sub-20, que em 2018 participou num evento de angariação de fundos no seu país de origem, depois de ter ganho a medalha de ouro da Taça do Mundo no torneio final, em janeiro.

No hotel que acolheu o evento, uma mulher foi alegadamente agredida sexualmente por cinco homens, num dos quartos.

Segundo a mulher, foi convidada para um quarto por um homem e, depois de ficar mais embriagada, o homem chamou quatro amigos sem a sua autorização. De acordo com o procurador, os abusos duraram várias horas.

O caso foi inicialmente arquivado pela polícia local, mas no final de dezembro de 2022, a polícia declarou que tinha razões para acreditar que cinco dos jogadores participantes eram culpados da agressão.

As autoridades locais não forneceram mais informações e a Associação Canadiana de Hóquei no Gelo encerrou rapidamente o caso.

Na sequência do caso, vários dos principais patrocinadores da federação suspenderam a sua cooperação, enquanto outros deixaram de se envolver no projeto.

O caso sofreu uma nova reviravolta esta quarta-feira, quando a polícia veio a público e pediu a cinco homens anónimos que contactassem a polícia para serem acusados.

Embora os cinco jogadores permaneçam anónimos, nos últimos dias vários jogadores foram colocados em licença incondicional dos seus clubes. Todos por tempo indeterminado e sem qualquer justificação.

Dois deles são Cal Foote e Michael McLeod, que jogam nos New Jersey Devils. Os outros são Dillon Dube, dos Calgary Flames, Carter Hart, dos Philadelphia Flyers, e, mais recentemente, Alex Formenton, que joga atualmente no HC Ambri Piotta, na Suíça. Este último está a caminho de regressar ao Canadá, segundo o seu clube suíço.

O que estes cinco jogadores têm em comum é o facto de terem participado nessa mesma angariação de fundos.