A lenda do golfe de 48 anos e tricampeão do US Open sofreu ferimentos graves na perna num acidente de carro em 2021 e desde então tem procurado recuperar a forma física e retomar a carreira.

Woods disse que espera jogar uma vez por mês este ano depois de terminar em 60.º no Masters do mês passado, completando com sucesso 72 buracos em um major pela primeira vez desde que voltou de sua lesão no Masters em 2022.

"O US Open, o nosso campeonato nacional, é um evento verdadeiramente especial para o nosso jogo e que ajudou a definir a minha carreira", afirmou Woods.

"Sinto-me honrado por receber esta isenção e não podia estar mais entusiasmado com a oportunidade de competir no US Open deste ano, especialmente em Pinehurst, um local que significa tanto para o jogo", garantiu.

O torneio realizar-se-á de 13 a 16 de junho no famoso campo da Carolina do Norte, onde os títulos do US Open foram conquistados pelo falecido Payne Stewart em 1999, pelo neozelandês Michael Campbell em 2005 e pelo alemão Martin Kaymer em 2014.

Desde 2013, Woods terminou com 72 buracos no US Open apenas uma vez, terminando em 21.º lugar em 2019, apenas dois meses depois de vencer o Masters. Ele perdeu a qualificação em 2015, 2018 e 2020 e não jogou nos outros anos.

Woods venceu o US Open em 2000, 2002 e 2008, e os seus 82 triunfos no PGA Tour empatam com Sam Snead no recorde de todos os tempos. Wood fará a sua 23ª aparição no US Open, jogando o torneio pela primeira vez desde 2020 no Winged Foot.

"A história do US Open não poderia ser escrita sem Tiger Woods", afirmou John Bodenhamer, diretor-geral da USGA: "Desde a sua vitória por 15 pancadas em Pebble Beach, em 2000, até ao seu sucesso em Torrey Pines, em 2008, apesar de ter uma perna partida, este campeonato é simplesmente melhor quando Tiger está no campo e os seus feitos no jogo tornaram, sem dúvida, esta decisão fácil para o nosso comité de isenção especial."

Woods deverá jogar o seu próximo Major dentro de duas semanas, em Valhalla, Louisville, Kentucky, no PGA Championship.